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O diamante negro é o diamante colorido que mais fascina. A pureza,a raridade e o esplendor do Diamante Negro fazem dele a pedra mais preciosa do mundo e o símbolo absoluto do amor eterno. MISSÃO: O projeto tem como objetivo o empoderamento da etnia negra na sociedade, fortalecimento da autoestima e o reconhecimento da nobreza de seus ancestrais. Buscaremos juntos soluções de inclusão,respeito e igualdade de direitos. Vera Tabach
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS REALIZA PET DAY: DESFILE DE FANTASIAS DE CÃES, FEIRA DE ADOÇÃO, EXPOSIÇÃO, PALESTRA E OFICINAS FAZEM PARTE DA PROGRAMAÇÃO
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
Estatuto da Igualdade Racial é um marco no combate ao racismo e ao preconceito
Estatuto possibilitou a criação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir)
O Estatuto da Igualdade Racial completa sete anos nesta quinta-feira (20). O documento estabelece um conjunto de regras e princípios jurídicos para coibir a discriminação racial e definir políticas que promovam a mobilidade social de grupos historicamente desfavorecidos.
Uma das conquistas alcançadas com o Estatuto foi a criação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), para organizar e articular políticas e serviços do poder público federal para vencer as desigualdades étnicas do Brasil. O Sistema prevê parceria com estados, Distrito Federal, municípios, iniciativa privada e sociedade civil.
Para o presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira, o Estatuto da Igualdade Racial representa uma grande conquista por estabelecer ações que valorizem o papel dos afro-brasileiros.
Estatuto da Igualdade Racial
Composto por 65 artigos, o texto abrange diversas áreas como cultura, esporte, saúde, moradia, religião e comunicação para garantir os direitos de negras e negros no Brasil. A legislação trata de pontos fundamentais, como o direito à saúde, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à terra, à moradia adequada e ao trabalho.
A partir do Estatuto, também foi criada a Ouvidoria Nacional de Igualdade Racial. Ele também possibilitou a criação da lei que instituiu 20% de cotas para negros no serviço público federal e Lei de Cotas no Ensino Superior.
Outro ponto importante do Estatuto diz que a herança cultural e a participação da população negra na história do Brasil precisam aparecer na produção veiculada nos órgãos de comunicação.
Para o presidente da Fundação Palmares, ainda há uma batalha grande para que os negros saiam de uma condição de marginalizados e ocupem posições dignas no mercado de trabalho, nos meios de comunicação, na política e no acesso aos principais serviços públicos, como moradia, saúde, segurança e educação.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MinC e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
9 mulheres negras que mudaram o mundo
Com o machismo e o racismo ainda tão naturalizado em nossa sociedade ( a ponto de muitos nem mesmo perceberem que ele ainda existe), é preciso muita luta, coragem e personalidade para uma mulher negra se destacar.
Conheça aqui algumas dessas mulheres que ajudaram a tornar o mundo um lugar melhor.
1 – Ellen Johnson Sirleaf
É a atual presidente da Libéria e a primeira mulher a ser eleita chefe de estado de um país africano. Foi eleita pela primeira vez em 2005 e reeleita em 2011, ano em que também ganhou o prêmio Nobel da Paz, pelo seu trabalho como a Primeira Ministra da Libéria.
2 – Oprah Winfrey
Oprah é apresentadora de televisão e empresária, além de ser uma das pessoas mais influentes do mundo. Ganhou múltiplos prêmios Emmy por seu programa de TV, que é o talk-show com maior audiência da história da televisão norte-americana.
3 – Dandara Zumbi
Dandara foi mulher de Zumbi dos Palmares e mãe de três filhos. Pouco se sabe sobre ela, mas foi descrita como uma grande e valente guerreira que auxiliou Zumbi em estratégias e planos de ataque e defesa. Dominava técnicas da capoeira e lutou em muitas batalhas a ataques a Palmares. Infelizmente, acabou se matando jogando-se da pedreira mais alta de Palmares, para não voltar à condição de escrava.
4 – Wangari Muta Maathai
Ativista política do meio ambiente no Quênia. Fundou o movimento Cinturão Verde Pan-africano, iniciativa que plantou mais de 30 milhões de árvores. Por sua luta na conservação das florestas, se tornou a primeira africana a ganhar o prêmio Nobel da Paz, em 2004.
5 – Maya Angelou
Maya foi a primeira motorista negra de ônibus em São Francisco, com apenas 17 anos. Foi também mãe solteira em uma época em que isso era pouco comum. Na década de 50, se firmou como atriz, cantora e dançarina. Maya foi também a primeira mulher negra a se tornar roteirista em Hollywood.
Foi amiga de Martin Luther King Jr. e Malcolm X e trabalhou durante anos para o movimento de direitos civis, além de ter viajado o mundo ajudando em movimentos de independência africanos.
6 – Rosa Parks
Rosa Parks foi símbolo do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos durante os anos 60. Parks ganhou fama após ter recusado ceder lugar no ônibus a um branco, no ano de 1955.
7 – Jackie Joyner-Kersee
Jackie Joyner-Kersee, nascida em 1962, é ainda hoje detentora de diversos recordes no atletismo, como no heptatlo desde 1986. Foi considerada a maior atleta feminina do século XX, tendo ganhado três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze nas Olimpíadas de 1984, 1988, 1992 e 1996.
8 – Harriet Tubman
Conhecida como Black Moses, Harriet foi uma abolicionista e humanitária que lutou contra a escravidão e o racismo. Ela resgatou setenta escravos utilizando uma rede de ativistas abolicionistas.
9 – Angela Davis
Angela é professora, filósofa socialista e integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos. Se tornou famosa mundialmente pela militância em prol dos direitos das mulheres e contra o racismo
Fonte:https://www.geledes.org.br
17 mulheres negras brasileiras que lutaram contra escravidão
As mulheres que foram escravizadas no Brasil contribuiram, e muito, para acabar com escravidão no país. Engana-se quem acha que a Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravizados, como diria a cantora Yzalú," a Lei Áurea não passa de um texto morto", afinal após o 13 de maio de 1888, mulheres lutaram, e ainda lutam contra a racismo e machismo.
Os passos das mulheres negras vêm de longe, mesmo. Por isso, separamos 17 mulheres negras que fizeram parte de quilombos brasileiros e foram fundamentais em algum momento para a comunidade negra. As histórias são relatadas nos cordéis de Jarid Arraes e do Mural Memória das Mulheres Negras, acervo do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul, Rio de Janeiro.
1. Dandara dos Palmares
É uma das líderes mais conhecidas no Brasil. Lutou contra a escravidão em Palmares. Foi contra a proposta da Coroa Portuguesa em condicionar as reivindicações dos quilombolas. A guerreira morreu durante a disputa no Quilombo dos Macacos pertencente ao Quilombo de Palmares, onde vivia também seu marido, Zumbi dos Palmares.
2. Anastácia
Ajudou escravos quando eram castigados, ou facilitando a fuga. Certa vez, lutou contra a violência física e sexual de um homem branco, por isso, recebeu o castigo de usar um mordaça de folha de flandres e uma gargantilha de ferro. Apesar de viver na Bahia e em Minas Gerais foi levada para o Rio de Janeiro no fim da vida, lá atribuíram vários milagres durante sua estadia.
3. Luiza Mahín
Passou muito tempo na Bahia e participou do levante na Revolta dos Malês, em 1835 e a Sabinada, em 1837. Trabalhava como ganhadeira (no comércio de rua).
4. Tereza de Benguela
No Brasil, dia 25 de julho é comemorado o Dia de Tereza de Benguela em homenagem a líder quilombola. Era mulher do líder do Quilombo de Quarterê ou do Piolho, no Mato Grosso. Por lá, foram abrigados até índios bolivianos incomodando autoridades das Coroas espanhola e portuguesa. Tereza foi presa em um dos confrontos e como não aceitou a condição de escravizada suicidou-se.
5. Aqualtune
Era filha do Rei do Congo e foi vendida para o Brasil. Grávida no Quilombo dos Palmares organizou sua primeira fuga. Ficou conhecida por ficar ao lado de Ganga Zumba, antecessor de Zumbi, seu neto. A guerreira morreu queimada.
6. Zeferina
Líder no quilombo de Urubu, na Bahia. Era angolana e foi trazida ainda criança para o Brasil. As histórias relatam que ela confrontava os capitães do mato com arco e flecha.
7. Maria Felipa de Oliveira
Foi líder na Ilha de Itaparica, Bahia. Aprendeu a jogar capoeira para se defender. Tinha como missão principalmente libertar seus descendentes e avós. Ficava escondida na Fazenda 27, em Gameleira (Itaparica), para acompanhar, durante a noite, a movimentação das caravelas lusitanas. Em seguida, tomava uma jangada e ia para Salvador, passar as informações para o Comando do Movimento de Libertação.
8. Acotirene
Era considerada matriarca no Quilombo dos Palmares e conselheira dos primeiros negros refugiados na Cerca Real dos Macacos. Um dos mocambos (casa) foi batizado com o seu nome.
9. Adelina Charuteira
Era uma das líderes no Maranhão. Era filha de uma escravizada com um senhor, por isso, sabia ler e escrever. Apesar do pai, não foi libertada aos 17 anos, mas era ativamente parte da sociedade abolicionista de rapazes, o Clube dos Mortos. Para arrecadar dinheiro vendia charutos fabricados pelo pai, com essa articulação descobria vários planos de perseguição aos escravos.
10. Rainha Tereza do Quariterê
Foi guerreira no Quilombo do Quariterê, em Cuiabá. Comandou toda a estrutura política, econômica e administrativa do quilombo. Mantinha até um sistema de defesa com armas trocadas com homens brancos ou resgatadas pelos escravizados.
11. Mariana Crioula
Era mucama em Vila das Vassouras, Rio de Janeiro. Se juntou com escravizados na maior fuga de escravos da história fluminense em 5 de novembro de 1838. Liderou a fuga e um quilombo com Manuel Congo.
12. Esperança Garcia
Ousou a escrever uma carta para o presidente da Província de São José do Piauí, Gonçalo Lourenço Botelho de Castro, denunciando os maus-tratos físicos de que era vítima, ela e seu filho, por parte do feitor da Fazenda Algodões.
13. Maria Firmina dos Reis
Foi considerada a primeira romancista brasileira, além de escrever o primeiro romance abolicionista, Úrsula, que narra a condição da população negra no Brasil com elementos da tradição africana. Dedicou sua vida a leitura e escrita.
14. Eva Maria de Bonsucesso
Era uma escrava alforriada que vendia frutas e verduras no Rio de Janeiro. Foi agredida por um homem branco e conseguiu que ele fosse preso, e condenado pela agressão
15. Maria Aranha
Foi líder do Quilombo de Mola, no Tocantins. Venceu todos os ataques escravistas e organizou toda a sociedade do local.
15. Na Agontimé
Era rainha do Benim e foi vendida como escrava para o Maranhão, até ganhou um novo nome, Maria Jesuína. Ela fundou a Casa das Minas e reconstruiu o culto aos ancestrais.
16. Tia Simoa
Liderou a luta contra a escravidão no Ceará. Foi do Grupo de Mulheres Negras do Cariri, o Pretas Simoa.
17. Zacimba Gaba
Era princesa angolana e acabou no Espírito Santo. Provocou uma revolta das pessoas escravizadas contra a Casa Grande e liderou um quilombo onde foi rainha. Comandou durante anos ataques aos navios, surgindo no meio da noite em canos precárias para resgatar os negros escravos, a referência à sua morte seja em um desses enfrentamentos.
Fonte: https://catracalivre.com.br
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