sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS REALIZA PET DAY: DESFILE DE FANTASIAS DE CÃES, FEIRA DE ADOÇÃO, EXPOSIÇÃO, PALESTRA E OFICINAS FAZEM PARTE DA PROGRAMAÇÃO

A programação dedicada aos amantes de cães de estimação começa no dia 17 de fevereiro e se estende até dia 25. Desfile será no sábado, 24 de fevereiro 
Exposição de Poly Dogs (cães feitos em papel, inspirados nas técnicas de origami, Low Poly e Papercraft) pelo designer gráfico Tico Volpato, palestra do especialista em comportamento canino Roberto Mayer, feira de adoção de animais do Instituto Luiza Mell, oficinas para as crianças personalizarem bandanas para os cães e criarem miniaturas de Poly Dogs, além do desfile de fantasias com 50 cães previamente inscritos. A programação começa no sábado, 17 de fevereiro, com a abertura da exposição de Volpato; o desfile de fantasias é no sábado 24.  
Conheça detalhes da programação:
Exposição de Poly Dogs - Com abertura dia 17 de fevereiro, exposição de Poly Dogs de 10 Raças pelo designer Tico Volpato, inspiradas em origami (dobradura de papel), Low Poly (esculturas em 3D, a partir de imagens compostas em polígonos) e Papercraft (construção de objetos tridimensionais, com pedaços de papel cortados e colados uns aos outros). Piso Vilaboim.  
Oficina de bandanas e miniaturas de Poly Dogs -  Nos finais de semana entre 17 e 25 de fevereiro, das 14h às 20h, o Pátio Higienópolis oferece oficinas de banda
nas e miniaturas de Poly Dogs para as crianças, entre 4 e 12 anos. Nos dias 17 e 18, é o fim de semana de criar as miniaturas. No final de semana seguinte, 24 e 25 de fevereiro, é a vez das crianças customizarem bandanas para cachorros. Todas as oficinas acontecem no piso Vilaboim próximo à loja Ellus.
Desfile de Fantasias e Cães Adotáveis - O desfile de fantasias para cachorros deste ano será apresentado pela blogueira Mica Rocha. Participam 50 cães previamente inscritos, que concorrerão para a escolha da melhor fantasia. As três melhores fantasias terão uma réplica de seu pet em uma obra de papel do designer Tico Volpato, entregues após o evento. Além dos 50 cães que disputam os prêmios de melhor fantasia, serão apresentados 10 cães adotáveis.
Feira de Adoção pelo Instituto Luiza Mell - Em 24 de fevereiro, de 10h às 18h, no Boulevard, feira de adoção do Instituto Luisa Mell. O Instituto mantém um abrigo com cerca de 300 animais, entre cães e gatos, todos resgatados das ruas, onde são protegidos, alimentados e aguardam pela chance de serem adotados. Na edição de 2017 do Pátio Higienópolis, 23 cães encontraram novos donos.
Terapeuta Canino - Dia 25 de fevereiro, às 16h, acontece, no Vão Central, a palestra de Roberto Mayer, terapeuta e especialista em comportamento canino. Tema da Palestra: “Personalidade da família e o temperamento do cachorro”, em que Roberto, num bate-papo descontraído, dá dicas de como melhor entender o mundo animal, suas ações e reações.  
Todas as atividades são gratuitas.
SERVIÇO:
Exposição Poly Dogs por Tico Volpato De 17 a 25 de fevereiro, das 10 às 22 horas
Piso Vilaboim 
Oficinas Infantis: - Miniaturas de Poly Dogs, dias 17 e 18 de fevereiro, das 14h às 20h.
- Bandanas, 24 e 25 de fevereiro, das 14 às 20h
Piso Vilaboim
Em ambas, inscrições no local; participação por ordem de chegada. Idade sugerida: crianças de 4 a 12 anos.
Desfile de Fantasias
Sábado, 24 de fevereiro, às 17h
Vão Central, Piso Veiga Filho
As inscrições para o desfile deverão ser feitas a partir de 7 de fevereiro no Concierge do Shopping Pátio Higienópolis. Limitada a 50 cães inscritos. 
Feira de adoção - Instituto Luiza MellSábado, 24 de fevereiro, das 10h às 17h
Boulevard, Piso Pacaembu
Palestra sobre Comportamento Canino, pelo especialista Roberto Mayer Domingo, 25 de fevereiro, às 16h
Vão Central, Piso Veiga Filho
Sujeita à lotação. Lugares são definidos por ordem de chegada
Sobre o Pátio Higienópolis - Construído em outubro de 1999, o Pátio Higienópolis é um dos principais shoppings da cidade de São Paulo. Ao longo dos anos, o empreendimento impulsionou o desenvolvimento do seu entorno e se tornou uma extensão da casa dos moradores da região. Com mais de 300 lojas, seu projeto arquitetônico segue um estilo moderno que convive em harmonia com o clássico e oferece um espaço único com as melhores marcas nacionais e internacionais de moda, diversas opções de gastronomia e serviços. Além disso, proporciona atividades de lazer, entretenimento e cultura para toda a família. O shopping está localizado na Avenida Higienópolis, 618, com entradas alternativas pela Rua. Dr. Veiga Filho 133 e R. Dr. Albuquerque Lins. Para mais informações, acesse www.patiohigienopolis.com.br
Contato para Imprensa:SPMJ COMUNICAÇÃO
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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Estatuto da Igualdade Racial é um marco no combate ao racismo e ao preconceito

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O Estatuto da Igualdade Racial completa sete anos nesta quinta-feira (20). O documento estabelece um conjunto de regras e princípios jurídicos para coibir a discriminação racial e definir políticas que promovam a mobilidade social de grupos historicamente desfavorecidos.
Uma das conquistas alcançadas com o Estatuto foi a criação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), para organizar e articular políticas e serviços do poder público federal para vencer as desigualdades étnicas do Brasil. O Sistema prevê parceria com estados, Distrito Federal, municípios, iniciativa privada e sociedade civil.
Para o presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira, o Estatuto da Igualdade Racial representa uma grande conquista por estabelecer ações que valorizem o papel dos afro-brasileiros. 
Estatuto da Igualdade Racial
Composto por 65 artigos, o texto abrange diversas áreas como cultura, esporte, saúde, moradia, religião e comunicação para garantir os direitos de negras e negros no Brasil. A legislação trata de pontos fundamentais, como o direito à saúde, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à terra, à moradia adequada e ao trabalho.
A partir do Estatuto, também foi criada a Ouvidoria Nacional de Igualdade Racial. Ele também possibilitou a criação da lei que instituiu 20% de cotas para negros no serviço público federal e Lei de Cotas no Ensino Superior. 
Outro ponto importante do Estatuto diz que a herança cultural e a participação da população negra na história do Brasil precisam aparecer na produção veiculada nos órgãos de comunicação. 
Para o presidente da Fundação Palmares, ainda há uma batalha grande para que os negros saiam de uma condição de marginalizados e ocupem posições dignas no mercado de trabalho, nos meios de comunicação, na política e no acesso aos principais serviços públicos, como moradia, saúde, segurança e educação.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MinC e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

9 mulheres negras que mudaram o mundo

Com o machismo e o racismo ainda tão naturalizado em nossa sociedade ( a ponto de muitos nem mesmo perceberem que ele ainda existe), é preciso muita luta, coragem e personalidade para uma mulher negra se destacar.

Conheça aqui algumas dessas mulheres que ajudaram a tornar o mundo um lugar melhor.
1 – Ellen Johnson Sirleaf
ellenÉ a atual presidente da Libéria e a primeira mulher a ser eleita chefe de estado de um país africano. Foi eleita pela primeira vez em 2005 e reeleita em 2011, ano em que também ganhou o prêmio Nobel da Paz, pelo seu trabalho como a Primeira Ministra da Libéria.
2 – Oprah Winfrey
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Oprah é apresentadora de televisão e empresária, além de ser uma das pessoas mais influentes do mundo. Ganhou múltiplos prêmios Emmy por seu programa de TV, que é o talk-show com maior audiência da história da televisão norte-americana.
3 – Dandara Zumbi
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Dandara foi mulher de Zumbi dos Palmares e mãe de três filhos. Pouco se sabe sobre ela, mas foi descrita como uma grande e valente guerreira que auxiliou Zumbi em estratégias e planos de ataque e defesa. Dominava técnicas da capoeira e lutou em muitas batalhas a ataques a Palmares. Infelizmente, acabou se matando jogando-se da pedreira mais alta de Palmares, para não voltar à condição de escrava.
4 – Wangari Muta Maathai
Wangari Muta Maathai
Ativista política do meio ambiente no Quênia. Fundou o movimento Cinturão Verde Pan-africano, iniciativa que plantou mais de 30 milhões de árvores. Por sua luta na conservação das florestas, se tornou a primeira africana a ganhar o prêmio Nobel da Paz, em 2004.
5 – Maya Angelou
Maya Angelou
Maya foi a primeira motorista negra de ônibus em São Francisco, com apenas 17 anos. Foi também mãe solteira em uma época em que isso era pouco comum. Na década de 50, se firmou como atriz, cantora e dançarina. Maya foi também a primeira mulher negra a se tornar roteirista em Hollywood.
Foi amiga de Martin Luther King Jr. e Malcolm X e trabalhou durante anos para o movimento de direitos civis, além de ter viajado o mundo ajudando em movimentos de independência africanos.
6 – Rosa Parks
Rosa Parks
Rosa Parks foi símbolo do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos durante os anos 60. Parks ganhou fama após ter recusado ceder lugar no ônibus a um branco, no ano de 1955.
7 – Jackie Joyner-Kersee
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Jackie Joyner-Kersee, nascida em 1962, é ainda hoje detentora de diversos recordes no atletismo, como no heptatlo desde 1986. Foi considerada a maior atleta feminina do século XX, tendo ganhado três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze nas Olimpíadas de 1984, 1988, 1992 e 1996.
8 – Harriet Tubman
Harriet Tubman
Conhecida como Black Moses, Harriet foi uma abolicionista e humanitária que lutou contra a escravidão e o racismo. Ela resgatou setenta escravos utilizando uma rede de ativistas abolicionistas.
9 – Angela Davis
Angela Davis
Angela é professora, filósofa socialista e integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos. Se tornou famosa mundialmente pela militância em prol dos direitos das mulheres e contra o racismo
Fonte:https://www.geledes.org.br 

17 mulheres negras brasileiras que lutaram contra escravidão

As mulheres que foram escravizadas no Brasil contribuiram, e muito, para acabar com escravidão no país.  Engana-se quem acha que a Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravizados, como diria  a cantora Yzalú," a Lei Áurea não passa de um texto morto", afinal após o 13 de maio de 1888, mulheres lutaram, e ainda lutam contra a racismo e machismo.
Os passos das mulheres negras vêm de longe, mesmo.  Por isso, separamos 17 mulheres negras que fizeram parte de quilombos brasileiros e foram fundamentais em algum momento para a comunidade negra. As histórias são relatadas nos cordéis de Jarid Arraes e do Mural Memória das Mulheres Negras, acervo do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul, Rio de Janeiro.
1. Dandara dos Palmares
É uma das líderes mais conhecidas no Brasil. Lutou contra a escravidão em Palmares. Foi contra a proposta da Coroa Portuguesa em condicionar as reivindicações dos quilombolas. A guerreira morreu durante a disputa no Quilombo dos Macacos pertencente ao Quilombo de Palmares, onde vivia também seu marido, Zumbi dos Palmares.  
2. Anastácia
Ajudou escravos quando eram castigados, ou facilitando a fuga. Certa vez, lutou contra a violência física e sexual de um homem branco, por isso, recebeu o castigo de usar um mordaça de folha de flandres e uma gargantilha de ferro. Apesar de viver na Bahia e em Minas Gerais foi levada para o Rio de Janeiro no fim da vida, lá atribuíram vários milagres durante sua estadia.
3. Luiza Mahín
Passou muito tempo na Bahia e participou do levante na Revolta dos Malês, em 1835 e a Sabinada, em 1837. Trabalhava como ganhadeira (no comércio de rua).
4. Tereza de Benguela
No Brasil, dia 25 de julho é comemorado o Dia de Tereza de Benguela em homenagem a líder quilombola. Era mulher do líder do Quilombo de Quarterê ou do Piolho, no Mato Grosso. Por lá, foram abrigados até índios bolivianos incomodando autoridades das Coroas espanhola e portuguesa. Tereza foi presa em um dos confrontos e como não aceitou a condição de escravizada suicidou-se.
5. Aqualtune
Era filha do Rei do Congo e foi vendida para o Brasil. Grávida no Quilombo dos Palmares organizou sua primeira fuga. Ficou conhecida por ficar ao lado de Ganga Zumba, antecessor de Zumbi, seu neto.  A guerreira morreu queimada.
6. Zeferina
Líder no quilombo de Urubu, na Bahia. Era angolana e foi trazida ainda criança para o Brasil. As histórias relatam que ela confrontava os capitães do mato com arco e flecha.
7. Maria Felipa de Oliveira
Foi líder na Ilha de Itaparica, Bahia. Aprendeu a jogar capoeira para se defender. Tinha como missão principalmente libertar seus descendentes e avós. Ficava escondida na Fazenda 27, em Gameleira (Itaparica), para acompanhar, durante a noite, a movimentação das caravelas lusitanas. Em seguida, tomava uma jangada e ia para Salvador, passar as informações para o Comando do Movimento de Libertação.

Créditos: Alberto Henschel
Foi uma mulher marisqueira, pescadora e trabalhadora braçal.
8. Acotirene
Era considerada matriarca no Quilombo dos Palmares e conselheira dos primeiros negros refugiados na Cerca Real dos Macacos. Um dos mocambos (casa) foi batizado com o seu nome.
9. Adelina Charuteira
Era uma das líderes no Maranhão. Era filha de uma escravizada com um senhor, por isso, sabia ler e escrever. Apesar do pai, não foi libertada aos 17 anos, mas era ativamente parte da sociedade abolicionista de rapazes, o Clube dos Mortos. Para arrecadar dinheiro vendia charutos fabricados pelo pai, com essa articulação descobria vários planos de perseguição aos escravos.
10. Rainha Tereza do Quariterê
Foi guerreira no Quilombo do Quariterê, em Cuiabá. Comandou toda a estrutura política, econômica e administrativa do quilombo. Mantinha até um sistema de defesa com armas trocadas com homens brancos ou resgatadas pelos escravizados.

Créditos: Azuir Filho
Ajudou na ampliação de outros quilombos no Mato Grosso.
11. Mariana Crioula
Era mucama em Vila das Vassouras, Rio de Janeiro. Se juntou com escravizados na maior fuga de escravos da história fluminense em 5 de novembro de 1838. Liderou a fuga e um quilombo com Manuel Congo. 
12. Esperança Garcia
Ousou a escrever uma carta para o presidente da Província de São José do Piauí, Gonçalo Lourenço Botelho de Castro, denunciando os maus-tratos físicos de que era vítima, ela e seu filho, por parte do feitor da Fazenda Algodões.
13. Maria Firmina dos Reis
Foi considerada a primeira romancista brasileira, além de escrever o primeiro romance abolicionista, Úrsula, que narra a condição da população negra no Brasil com elementos da tradição africana. Dedicou sua vida a leitura e escrita.
14. Eva Maria de Bonsucesso
Era uma escrava alforriada que vendia frutas e verduras no Rio de Janeiro. Foi agredida por um homem branco e conseguiu que ele fosse preso, e condenado pela agressão
15. Maria Aranha
Foi líder do Quilombo de Mola, no Tocantins. Venceu todos os ataques escravistas e organizou toda a sociedade do local.
15. Na Agontimé
Era rainha do Benim e foi vendida como escrava para o Maranhão, até ganhou um novo nome, Maria Jesuína. Ela fundou a Casa das Minas e reconstruiu o culto aos ancestrais.
16. Tia Simoa
Liderou a luta contra a escravidão no Ceará. Foi do Grupo de Mulheres Negras do Cariri, o Pretas Simoa.
17. Zacimba Gaba
Era princesa angolana e acabou no Espírito Santo. Provocou uma revolta das pessoas escravizadas contra a Casa Grande e liderou um quilombo onde foi rainha.  Comandou durante anos ataques aos navios, surgindo no meio da noite em canos precárias para resgatar os negros escravos, a referência à sua morte seja em um desses enfrentamentos.
Fonte: https://catracalivre.com.br