segunda-feira, 19 de março de 2018

Marinha Brasileira abre concurso para 190 vagas!!!

Informação da Marinha Brasileira, através do Primeiro -Tenente Naiara Messias e informo a todos interessados:

"Aos jovens brasileiros, a Marinha tem uma excelente notícia!
Estamos com 190 vagas para o Colégio Naval.
Segue anexo o release e cartaz para divulgação.
Interessa para seu público? 


Respeitosamente             
                NAIARA MESSIAS 
           PRIMEIRO-TENENTE (RM2-T)
ASSESSORA ADJUNTA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL "
MARINHA DO BRASIL

                         COMANDO DO 8º DISTRITO NAVAL
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Marinha abre concurso para Colégio Naval com 190 vagas

Se você tem Ensino Fundamental ou está cursando o 9º ano, não deixe de se inscrever para o Concurso Público do Colégio Naval. São 190 vagas e a inscrição pode ser feita de hoje (12/03) até 20 de abril de 2018. Para se candidatar é necessário ser brasileiro nato e do sexo masculino, ter 15 anos completos e menos de 18 (em 1º de janeiro de 2019), dentre outros requisitos previstos em Edital.

Os interessados devem acessar o site www.ingressonamarinha.mar.mil.br, baixar o edital e fazer sua inscrição no próprio site, ou em um dos Postos de Inscrição da Marinha.

Provas
Os candidatos realizarão prova objetiva de Matemática, Estudos Sociais, Ciências, Português, Inglês e Redação em dois dias subsequentes, com caráter eliminatório e classificatório.

Curso de Formação
O Colégio Naval é um estabelecimento de ensino da Marinha, localizado em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, onde são ministrados o ensino básico em nível médio e a formação militar-naval. Os alunos estudam em regime de internato pelo período de três anos letivos.  O curso é gratuito e os alunos têm direito a alimentação, uniforme, assistências médico-odontológica, psicológica, social, religiosa e bolsa-auxílio de cerca de R$1.060. O curso é denominado “Curso de Preparação de Aspirantes”, e destinado ao preparo intelectual e físico do aluno visando uma futura seleção para o ingresso na Escola Naval.


Concurso Público para o Colégio Naval
Inscrição: 12/03/2018 a 20/04/2018
Valor: R$ 100,00
Informação ao candidato: sspm.ingresso@marinha.mil.br

domingo, 18 de março de 2018

VEREADORA MARIELLE FRANCO EXEMPLO DE BRAVURA E ESPÍRITO PÚBLICO FOI ASSASSINA NO RIO DE JANEIRO

Quem era  Marielle Franco

Mulher, negra, mãe, feminista, socióloga, "cria da favela", como ela mesmo gostava de falar. Nascida no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, em 27 de julho de 1979, Marielle Francisco da Silva, a Marielle Franco, era referência na luta pelos direitos humanos. A mais recente conquista na área foi o mandato de vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, eleita pelo PSOL.
Marielle Franco cresceu no Complexo da Maré e morava na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Com bolsa integral, após ser aluna do Pré-Vestibular Comunitário da Maré, Marielle se graduou em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Durante os estudos na PUC, ela não se envolveu com movimentos estudantis, por conta da pouca disponibilidade de tempo, dividido entre estudos e trabalhos para sustentar a filha Luyara, nascida quando Marielle tinha 19 anos. Hoje, a jovem tem 18 anos.

Marielle Franco lutava pelos Direitos Humanos

Com o diploma de socióloga, ela, que já tinha trabalhado como educadora infantil na Creche Albano Rosa, na Maré, se tornou professora e pesquisadora respeitada. Depois, virou mestre em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). 
Formada em Sociologia pela PUC-Rio e mestre em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), ela tinha como principal bandeira a defesa aos direitos humanos, com atenção especial a moradores de favelas, mulheres e afrodescendentes.Em 15 meses na Câmara de Vereadores, ela apresentou 16 projetos de lei. Dois deles foram aprovados como leis concretas: um sobre a regulação de mototáxis, importante meio de transporte em favelas, e outro sobre contratos da prefeitura com organizações sociais de saúde, alvos frequentes de investigações sobre corrupção.
PREOCUPAÇÂO DE MÃE:
Quando a vereadora Marielle Franco,  tomou posse em janeiro de 2017, a mãe dela confidenciou ao deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) que tinha medo do que poderia acontecer com a filha."Ela me disse que Marielle era muito 'briguenta'", contou Alencar à BBC. Naquele dia, o deputado tentou tranquilizar a mãe da colega de partido, que havia sido a quinta mais votada na eleição para a Câmara do Rio. "Disse que, por causa do mandato parlamentar, estaria mais protegida. Infelizmente, não foi o que aconteceu", lamentou Alencar à BBC Brasil na manhã desta quinta-feira.
No final de fevereiro, Marielle se tornou relatora de uma comissão de vereadores que acompanha o trabalho de militares na intervenção federal na área de segurança do Rio.
No último dia 10, ela criticou publicamente uma série de operações policiais na favela de Acari, região com altos índices de violência na cidade.
"Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari nesse momento. O 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. Nessa semana, dois jovens foram mortos e jogados em um valão. Hoje a polícia andou pelas ruas ameaçando os moradores. Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior", escreveu a vereadora nas redes sociais.
Marielle também era presidente da Comissão de Defesa da Mulher na Câmara carioca. Ela tinha 39 anos e deixa uma filha.
Mulheres como Marielle Franco vêm ganhando protagonismo neste triste cenário: os assassinatos de mulheres negras cresceram 22%, entre 2005 e 2015, ao mesmo tempo em que a mortalidade de não-negras (brancas, amarelas e indígenas) caiu 7,4%.

Cena de transmissão do último evento que Marielle participou antes de ser morta, divulgada no seu Twitter

Marielle Franco foi morta logo depois de ter participado do evento 'Jovens Negras Movendo Estruturas', transmitido ao vivo nas redes sociais | Foto: Reprodução/Twitter 

O crime aconteceu no último dia 14 de março na rua Joaquim Palhares, no Estácio, e o motorista que estava com ela, identificado como Anderson Pedro Gomes, também foi assassinado a tiros. De acordo com a imprensa carioca, a vereadora estava acompanhada ainda da assessora Fernanda Chaves, que sobreviveu. Segundo o jornal Extra, a Polícia Civil encontrou pelo menos oito cápsulas no local.
Segundo as primeiras informações da polícia, a vereadora saia de um debate no centro do Rio na noite desta quarta quando um carro emparelhou o veículo onde ela, a assessora e o motorista estavam.
Dispararam pelo menos nove vezes. Marielle foi atingida por quatro tiros na cabeça. Os criminosos fugiram sem levar nada. Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. A assessora de Marielle, que foi atingida por estilhaços, teve ferimentos leves.
A vereadora estava no banco de trás do carro, no lado do carona. A polícia, que já ouviu duas testemunhas e coletou imagens de câmeras de segurança nas proximidades do local do assassinato, trabalha com a hipótese de os criminosos terem acompanhado o carro.
O PSOL quer que a Polícia Federal acompanhe a apuração do crime, que está sendo conduzida pela Polícia Civil. Chico Alencar diz que no Brasil 90% dos homicídios ficam sem solução, mas que, se depender de seu partido, isso não vai acontecer com o caso de Marielle.
Em nota oficial, o Palácio do Planalto afirmou que acompanhará toda a apuração e que "o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, falou com o interventor federal no Estado, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar em toda investigação".
Marielle Franco é o símbolo de luta nacional das Mulheres, Movimento Negro e dos Direitos Humanos!!!!


Fonte: Uol, Correio Braziliense, Band , reprodução do Twitter  e facebook pessoal de Marielle